Acordou e era sangue pra todo lado.
No lençol. Nos travesseiros.
Marcas de mãos ensanguentadas na cabeceira da cama.
Em seu peito.
Em sua barriga, suas coxas.
Em suas mãos, por baixo das unhas.
Corpo, só o seu. Ileso.
Se deu conta do gosto de sangue na boca e, pisando em garrafas vazias e camisinhas virgens, tropegou até o espelho.
A barba escarlate.
Amém.
Aquela pelo menos não ficaria grávida.
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