Na mesa do café, entre os intervalos dos ensaios, ela costumava elogiar minhas mãos. "Mãos de maestro", dizia, deslizando seus dedos sobre os meus. Enquanto esmago sua traqueia com mãos de executor aqui nesse quartinho, vejo silenciarem seus olhos de soprano.
Lá fora, a plateia espera.
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