quarta-feira, 10 de junho de 2015






Dava até dó de ouvir o velho urrando lá no segundo andar do predinho, igual criança, derrubando as coisas e batendo nas paredes.
Aí parava.
E voltava a chorar de novo.
Alto.
Todo mundo já sabia, mas tem pai que é cego.
É que de tudo ele esperava do Rivelino, filho mais querido, zagueiro-capitão do time do bairro e braço direito do pai no fogão do botequim. De tudo.
De menos ser viado.






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