Na devassidão gastronômica que o impulsionava, levou-a para provar ostras selvagens na África do Sul, morcego à caçarola no Vietnã, tubarão fermentado na Islândia até que, extasiada, ela permitiu que ele lhe cortasse o dedo mindinho do pé direito e comesse grelhado com sal rosa do Himalaia e azeite do Algarve. Ela não lembra mais se doeu, mas hoje pragueja toda vez que o tempo esquenta e o pé lateja no caminho do serviço para casa.
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