terça-feira, 12 de novembro de 2013






Francisco, preto, pobre, porteiro de garagem na Calle Piedras, fala português melhor que a maioria dos porteiros de garagem do Rio de Janeiro, torce pelo Peñarol (no Brasil é santista) e sabe tudo que rola na zona portuária. Onde ir e principalmente onde não ir depois que o sol se põe.
Alex, gay, pobre, host de um hotel boutique na Calle Piedras, não sabe onde ficam os museus da Ciudad Vieja nem de um lugar onde se possa ver uma banda de rock tocar, mesmo com o "Mapa turístico de la ciudad de Montevideo" na prateleira atrás de sua cabeça oca.






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