Ó, deixa eu te falar que o bom fogo a casa entorna e derruba do varal as vergonhas das meninas: - Deixa, amor, eu escrever com a minha caneta estrábica seu nome arruinado, modorrando baba nas suas pernas e usando seu umbigo como tinteiro? - Deixa, amor, eu aproveitar o lambuzo do dedo e tatuar nossos pecados na minha pele? Tudo bem então, vamos lá mas não me confunda a desventura do acaso dos meus óculos com as trombadas palavras dos sopros deste meu porre. E não se preocupe com a minha saúde não, capitão que para partir eu peço cigarro, marafa e violão.
Ó, deixa eu te falar que o bom fogo a casa entorna
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- Deixa, amor, eu escrever com a minha caneta estrábica seu nome arruinado,
modorrando baba nas suas pernas e usando seu umbigo como tinteiro?
- Deixa, amor, eu aproveitar o lambuzo do dedo e tatuar nossos pecados na minha pele?
Tudo bem então, vamos lá
mas não me confunda a desventura do acaso dos meus óculos
com as trombadas palavras dos sopros deste meu porre.
E não se preocupe com a minha saúde não, capitão
que para partir eu peço cigarro, marafa e violão.